Maestro Jorge Carvalho Alves
Iniciou a sua carreira como Director Coral com o Coro de Câmara Syntagma Musicum, grupo que fundou em 1985 e com o qual obteve o primeiro prémio no concurso “Novos Valores da Cultura – Música Coral“ em 1988, atribuído pela Secretaria de Estado da Cultura. A sua actividade enquanto Director Coral desenvolveu-se com grupos de todo o continente e ilhas, entre os quais o Coro de Câmara Syntagma Musicum (1985-1997), o Coro Sinfónico Lisboa Cantat (desde 1986), o Coro de Câmara Lisboa Cantat (desde 2006), o Orfeão da Covilhã (1988-92), o Grupo Coral de Lagos (1992-1996), o Coro da Universidade Católica de Lisboa (1993-2002), o Coro do Teatro Nacional de S. Carlos (2001-2004, como Maestro Assistente), o Coral Luísa Todi (2003-07), o Coro Vox Cordis, de Ponta Delgada (desde 2006, como Maestro Convidado) e o Coro da Universidade Técnica de Lisboa/Coro da Universidade de Lisboa (1998 a Dezembro de 2015). Em 2015, fundou o CILC (Coro Infantil Lisboa Cantat), o EVUL (Ensemble Vocal da Universidade de Lisboa) (2015-16) e, em 2017, o Coro Juvenil Lisboa Cantat. Desde Setembro de 2016, dirige a Chorale Concordia de Erpeldange, o Ensemble Vocale Cantica e a Chorale de Gilsdorf, no Luxemburgo.
Dirigiu em estreia nacional a Missa Cubana de José Maria Vittier e a Cantata para un silencio de Daniel Schvetz, além de diversas obras de compositores portugueses contemporâneos.
Gravou para a RDP, a RTP e a SIC diversos programas musicais, com destaque para a participação no programa Câmara Clara, em 2008, dedicado à actividade coral em Portugal, o concerto de estreia dos 6 Órgãos da Real Basílica de Mafra, os concertos com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e o Coro Sinfónico Lisboa Cantat com a Missa Solemnis de Beethoven, Porgy and Bess de Gershwin, Requiem de Verdi, 3 edições da Gala da APCL com a Orquestra Nacional do Porto, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e a Orquestra Sinfonia Varsóvia, bem como a Gala de Ópera da Universidade de Lisboa, em 2013 e 2015, com o Coro da Universidade Técnica de Lisboa.
Paralelamente à sua carreira de Direcção coral, desenvolve actividade como cantor, enquanto membro do Coro da Universidade de Lisboa de 1980 a 1983, reforço no Coro do Teatro Nacional de S. Carlos nas temporadas de 1984 a 1988, ano em que ingressou no Coro da Fundação Calouste Gulbenkian (1988-2001). De 1993 a 1996, participou no projecto “Coro Gregoriano de Lisboa”, com o qual efectuou digressões em Portugal e no Japão. Em 1998, passou a integrar o grupo vocal masculino Tetvocal, com o qual participou em concertos por todo o território nacional e em diversas digressões ao Brasil, Tailândia e China.
Colabora regularmente em estágios corais para jovens em Portugal e no estrangeiro. Leccionou as disciplinas de Coro e Formação Musical no Conservatório Regional da Covilhã, na Escola Profissional de Música de Évora e em diversos estabelecimentos de ensino.