Coro Sinfónico Lisboa Cantat

O Coro Sinfónico Lisboa Cantat (CSLC), dirigido desde 1986 pelo maestro Jorge Carvalho Alves, é o herdeiro natural do Coro fundador da Associação Musical Lisboa Cantat: o Coral Caminhos Novos, que iniciou as suas actividades no ano de 1977, tendo mais tarde passar a chamar-se Coral Lisboa Cantat.

O Coral Caminhos Novos foi dirigido pelo maestro João Valeriano, como seu primeiro maestro profissional, que lhe imprimiu uma dinâmica de perfeição que abriu caminho a futuros desafios. Fez a sua primeira digressão ao estrangeiro, a França, dirigido nessa altura pelo maestro Paulo Brandão no início dos anos 80, sendo seguido pelo maestro Rui Matos. Na década de 1990, já com o maestro Jorge Carvalho Alves, sentindo que o panorama amador em Portugal carecia de coros que pudessem apresentar grandes obras corais sinfónicas acompanhadas de orquestra, apostou-se conscientemente na expansão deste coral, que até então contava com cerca de 40 elementos. Adoptou então a designação Coro Sinfónico Lisboa Cantat no início dos anos 2000 para, paulatinamente, se alcançar a formação sinfónica que apresenta hoje, com cerca de 80 elementos.

Estavam assim reunidas as condições para o CSLC abraçar os desafios que se seguiram. O sentido de rigor e exigência na abordagem do reportório e o estabelecimento de algumas parcerias importantes permitiram que o CSLC se apresentasse em palco com obras como a Missa Solemnis de Beethoven ou A Criação de Haydn, passando por A Sea Symphony de Vaughan Williams ou A Paixão Segundo São João de Bach, tendo mesmo sido coro associado do Centro Cultural de Belém na temporada de 2010/11.

Destaca-se neste contexto a parceria já longa com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, mas o CSLC tem-se apresentado também com outras orquestras de grande qualidade como a Orquestra Sinfonietta de Lisboa, a Orquestra Sinfónica Portuguesa ou a Orquestra XXI. Foi dirigido por maestros nacionais e estrangeiros, como Cesário Costa, Osvaldo Ferreira e Vasco Pearce de Azevedo ou Enrico Onofri, Leonardo García Alarcón e Theodor Guschlbauer, nos mais reputados palcos nacionais, como o Grande Auditório do CCB, a Casa da Música do Porto ou a Basílica do Palácio Nacional de Mafra.

Apesar desta forte vertente sinfónica, o CSLC trabalha também repertório a capella, tanto nacional como estrangeiro. Neste contexto, considera extremamente importante a aposta na música e nos compositores portugueses, pelo que é com orgulho que contribui para o projecto que a Associação Musical Lisboa Cantat tem promovido nos últimos anos no sentido de gravar harmonizações por compositores portugueses contemporâneos, bem como a integral da obra coral a capella de Fernando Lopes-Graça.

 

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